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Cozinhar tempera a alma 

   Giovanna Grossi cresceu em Maceió, capital alagoana, entre os sabores do cuscuz e da macaxeira. Em São Paulo, cursou gastronomia na Universidade Anhembi Morumbi e ao final do curso partiu para a França. Lá estudou no Instituto Paul Bocuse, em Lyon, onde trabalhou no extinto e estrelado Arc en Ciel. Integrou a equipe do Le Taillevent (três estrelas Michelin), cursou confeitaria no Instituto Alain Ducasse e estagiou no Maison Pic, em Valence. Após um período no berço da gastronomia, Giovanna se inscreveu no Basque Culinary Center, em San Sebastian (Espanha), e passou uma temporada no Quique Dacosta; de lá seguiu para Barcelona, onde formou-se em confeitaria na Espai Sucre. 
            

   Ao retornar para o Brasil, para participar do Bocuse d’Or (principal concurso gastronômico internacional para jovens chefs), vence - aos 23 anos de idade - a etapa brasileira, e no ano seguinte a latino-americana, no México. Em 2017 tornou-se a primeira mulher brasileira a chegar às finais mundiais, novamente em Lyon. 


   No Animus, a Chef Giovanna cria com ingredientes frescos e selvagens, onde a mudança das estações faz parte das experiências. Sua escolha é a de trabalhar com alimentos sazonais e brasileiros, procurando olhar para dentro, deixando florescer ao redor, e encontrando, assim, o caminho da alma.

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